Pesquisar
Close this search box.

Startup humaniza a jornada de novos colaboradores em grandes empresas e dobra seu faturamento em 2022

Startup humaniza a jornada de novos colaboradores em grandes empresas e dobra seu faturamento em 2022

Compartilhe este conteúdo:

O desemprego cresce constantemente no Brasil e, com algumas variações, é sempre um tema de discussão no país. No segundo semestre de 2022, o número de desempregados chegou a 10,1 milhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com este cenário que está presente na vida de muitos brasileiros, a ansiedade para conseguir uma recolocação no mercado de trabalho está cada vez maior, assim como as exigências das corporações, causando estresse tanto para o time de RH e para os candidatos, que sofrem processos de admissão frustrantes, revoltos de ferramentas e processos datados.

Foi pensando em ajudar essa parcela da população que nasceu a Workverse, uma startup que transforma a jornada de seleção, admissão e onboarding de novos colaboradores por meio de uma experiência imersiva e gamificada. Pioneira no mercado, a startup percebeu que o momento em que um candidato selecionado recebe sua Carta Oferta, até o momento em que ele é admitido e, de fato, inicia as atividades na organização, é marcado por muita ansiedade e preocupação. “Por isso, a Workverse cria ambientes virtuais imersivos em que os candidatos selecionados podem de fato experienciar os benefícios de uma proposta de emprego, por exemplo, e compartilhar essa experiência com a família, para ajudá-lo na tomada de decisão. 98% de todas as ofertas são aceitas, sendo que 70% delas em até 15 minutos. Ao aceitar a proposta, o novo colaborador segue em uma experiência fluída e imersiva, no mesmo ambiente, em que conclui todo o seu processo burocrático de admissão de forma 15x mais rápida, em que 70% de todas as admissões são concluídas em até 1h. A experiência continua e já inicia o processo de orientação e onboarding, concluindo essa etapa 10x mais rápido do que o normal, em que 70% das pessoas concluem em até 3h. Essa experiência humanizada e unificada é totalmente aprovada pelos novos colaboradores, com um eNPS médio de 96, considerando os mais de 20.000 colaboradores que já passaram pela Workverse”, explica Daniel Uchôa, CEO e Co-Founder.

“Demonstrar para esse colaborador que a organização se preocupa com essa jornada, traduzindo isso em um ambiente digital, imersivo e gamificado, no qual o novo colaborador poderá conhecer a nova empresa, fazer solicitações, enviar documentos, simplificando, aprimorando, e unificando a jornada, e criando uma experiência interativa e personalizada que jamais foi feita antes. Essa experiência transforma a vida de um novo colaborador já no começo de sua trajetória, e isso reduz em 90% o turnover precoce”, complementa.

O começo de uma história

Foi quando terminou o seu mestrado na USP, aproveitando sua expertise em tecnologia de redes de computadores, TV digital e multimídia, que Daniel teve a ideia de trazer esse conhecimento para o mercado e fundou a OvermediaCast junto com seu irmão, Rafael Uchôa. “Victor Almeida e Carolina Guimarães se juntaram à equipe depois. Victor veio para evoluir as interatividades e usabilidade, trazendo sua expertise de cinema e games para criar uma experiência memorável para este momento tão importante na vida dos novos colaboradores. Um pouco mais para frente veio a Carolina, para estruturar toda a operação e atendimento. Depois disso, a empresa se reestruturou e mudamos de nome”, conta Daniel.

Para Victor Almeida, CXO e co-founder da Workverse, o background de entretenimento e usabilidade é parte fundamental da empresa.

“Nosso jeito de criar se assemelha a aplicativos intuitivos e UI de game, então é um mix que não tem, de fato, uma linguagem no mercado. Estamos criando essa linguagem híbrida de “filme, apps e games” no nosso storytelling e apresentação dos espaços interativos. Meu conhecimento na área de cinema e jogos, por exemplo, permitiu a criação dos videobots, que proporcionam experiências que vão além dos sentidos. Isso engaja o usuário em momentos que, antes, costumavam ser repletos de dúvidas, ansiedade e apreensão.”

Victor Almeida

Carolina Pereira Guimarães, COO e Co-Founder da Workverse, conta que ela e o CEO, Daniel, começaram a trabalhar juntos em 2017. “A OvermediaCast já havia saído da incubadora da USP, o CIETEC, e já havia sido acelerada pelo Wayra, o hub de inovação da Telefônica, primeiro em Londres, depois em Madrid e, por fim, no Brasil. Foi em 2018 que pivotamos para o produto videobot, e nasceu a Workverse, com o projeto de unificar e transformar toda a jornada do novo colaborador de maneira única”, diz.

Como a startup está no mercado atualmente

A empresa cria experiências imersivas que mesclam realidades virtuais e reais, para unificar a jornada do novo colaborador durante todo o processo de onboarding, incluindo as fases de oferta e admissão, criando experiências memoráveis. “O que fazemos na Workverse é difícil de explicar, é uma experiência. Quando colocamos na frente do cliente, fica muito claro que não existe nada parecido. Normalmente, os serviços que existem hoje são, na maioria das vezes, aplicativos estáticos e com texto, nenhuma outra empresa tem o que fazemos. Isso é completamente diferente do que entrar em um ambiente que tem uma experiência, onde a pessoa vai ser direcionada por uma assistente virtual que vai te guiando por voz e visual, que é o que oferecemos de forma customizada para cada empresa cliente. Uma experiência tão única e pessoal, só pode ser entendida na íntegra quando testada na prática”, complementa Carolina.

São mais de 20 grandes clientes, como Vivo, Nestlé, Pepsico, Carrefour, Novartis, AstraZeneca, Randstad, Porto, Liberty Mutual, EDP Energia, etc. Mais de 20 mil colaboradores tiveram suas vidas impactadas positivamente por essas experiências, com nível de satisfação NPS (pontuação das chances de promoção ou recomendação) médio de 96. Além disso, a Workverse foi a única startup brasileira a ter seu produto, o videobot, reconhecido como uma das 100 tecnologias de maior potencial de impacto no mundo, pelo MassChallenge Boston em 2020, um programa suportado pelo MIT e governo dos EUA. Antes de virar Workverse, a OvermediaCast já havia sido pioneira, também a única startup do portfólio do hub de inovação da Telefônica, a Wayra, a ser acelerada em Londres e Madrid, é só depois no Brasil, em 2013. A startup também é residente do Cubo Itaú desde 2017. “Vemos o RH como o acelerador do progresso humano, uma vez que ideias inovadoras só podem vir de pessoas. E para atrair esses novos talentos, as grandes empresas têm a necessidade de transformar seu processo de admissão e onboarding de novos colaboradores, criando uma jornada unificada e fluida, com um experiência memorável. Viemos para ajudar, atuando desde a fase de design thinking, criação e implantação de ambientes virtuais imersivos e humanizados, criados sob demanda para cada empresa. Vamos fechar o ano com o faturamento de R$4M e a expectativa para 2023 é de dobrar de tamanho novamente. O mercado já está nos posicionando como referência global em experiências digitais, imersivas e gamificadas para o RH. Já temos grandes clientes no México e países da América Latina, e projetos avançando nos EUA e Europa”, finaliza a executiva.