Estudo recente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) demonstra alternativas mais sustentáveis do que os métodos tradicionais para encontrar o mineral, principalmente em pequena escala.
A mineração de ouro, especialmente a artesanal e em pequena escala (MAPE), é uma atividade crucial para o desenvolvimento de muitas comunidades, mas pode causar impactos negativos ao meio ambiente. Um estudo recente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) demonstra como a prospecção de ouro com detectores de metal, especialmente o modelo GPZ 7000 da Minelab, pode ser uma alternativa mais sustentável do que os métodos tradicionais. A pesquisa foi realizada na Serra do Espinhaço Sul, em Gouveia, Minas Gerais, e teve como objetivo avaliar o potencial da técnica para a MAPE na região.
A pesquisa, liderada pelo Dr. Henrique Borgatti, utilizou o detector de metal GPZ 7000 da Minelab para identificar áreas com potencial de mineração de ouro. O estudo encontrou uma correlação positiva entre o peso e a profundidade das amostras coletadas, sugerindo que o regolito apresenta pepitas de tamanhos variados, com as maiores predominando em áreas mais profundas.
As vantagens se estendem do meio ambiente às comunidades locais. Em termos ambientais, a técnica gera menos rejeitos, preservando o solo e a água. Elimina o uso de produtos químicos como o mercúrio, protegendo o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores. Além disso, é menos invasiva, causando menor impacto na fauna e flora.
No âmbito social, a técnica se destaca por ser mais segura para os trabalhadores, diminuindo os riscos de acidentes. Além disso, pode contribuir para a geração de renda e o desenvolvimento social das comunidades locais. “A prospecção de ouro com detectores de metal como o GPZ 7000 da Minelab se apresenta como uma alternativa mais sustentável para a MAPE na Serra do Espinhaço Sul”, destaca Borgatti.
