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O Impacto dos Think Tanks no cotidiano em meio Era da Inteligência Artificial

O Impacto dos Think Tanks no cotidiano em meio Era da Inteligência Artificial

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Por Rodrigo França, Presidente do Instituto I.S*

Com o avanço exponencial da Inteligência Artificial, surgem questões complexas e desafios significativos, desde implicações éticas e sociais até as transformações econômicas, afinal, a IA está moldando a maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos. Nesse contexto, os think tanks estão desempenhando papel crucial na Era da IA, a partir do fornecimento de análises, pesquisas e orientações essenciais para compreender e abordar os desafios e oportunidades trazidos por essa tecnologia emergente.

Em sua grande maioria, são entidades independentes e sem fins lucrativos, que se dedicam à pesquisa, análise e formulação de políticas em diversas áreas. Ao oferecer soluções inovadoras, essas organizações têm fornecido orientações valiosas para promover políticas e práticas sustentáveis em contextos urbanos, Dessa forma, podem revelar insights extremamente relevantes sobre desafios das cidades, incluindo questões de educação, segurança, mobilidade, uso de recursos, planejamento urbano e políticas ambientais e econômicas. Há também aqueles que oferecem orientações para a formulação de políticas que regulem e promovam o uso ético, responsável e inovador da IA.

Frente aos desafios sociais acelerados, a avaliação de impacto social trabalha para mitigar desafios como viés algorítmico, privacidade, segurança, até os testes de veículos autônomos em ambientes urbanos reais, por exemplo. Eles podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias que promovem a inovação tecnológica em consonância com a ética e o bem-estar social, sendo um poderoso aliado para o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras.

O Instituto Brookings, nos Estados Unidos, é um exemplo notável. Com uma equipe dedicada e estudos detalhados, a organização tem conduzido pesquisas de ponta sobre o impacto da IA na força de trabalho, na economia global e na segurança cibernética, oferecendo insights valiosos para os tomadores de decisão. No contexto brasileiro, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) tem se dedicado a analisar o papel da IA no crescimento econômico, educação e políticas sociais, contribuindo para o debate e a formulação de políticas que abordam a inserção da IA no país.

Países desenvolvidos, como os membros da União Europeia, os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul, possuem indústrias altamente diversificadas e tecnologicamente avançadas, think tanks e universidades que investem em pesquisa e desenvolvimento com foco em setores de alto valor agregado, como tecnologia, manufatura de precisão, nanoprodutos, segurança e outros. Ao mesmo tempo, essas economias têm uma tradição longínqua de industrialização e investem fortemente na inovação e educação.

Sem dúvidas, os think tanks são imprescindíveis na compreensão e na orientação sobre o impacto da Inteligência Artificial, oferecendo um importante guia para o desenvolvimento e a regulamentação dessa tecnologia e, o principal, a criação de oportunidades para a aplicação prática de iniciativas que, além de preparar o elo de transição das matrizes econômicas, trazem informações e orientação ética e preventiva para garantir que a IA seja um motor de progresso, equidade e inovação para a sociedade.

*Rodrigo França é formado em Administração de Empresas com extensão em Desastres Ambientais, Políticas Públicas e Saúde Coletiva e pós-graduado em Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Questões Globais. Há mais de 20 anos tem participado de projetos voltados para ESG, terceiro setor, economia criativa e smart cities. Hoje o empreendedor é presidente do Instituto I.S de Desenvolvimento e Sustentabilidade Humana, uma Organização Social Civil, privada e sem fins lucrativos, fundada em 2011 e que atua em modelo de think tank,, realiza pesquisas, e iniciativas de desenvolvimento socioeconômico, estratégicos, políticas públicas, ESG, com temas de economia criativa, inovação, preservação do patrimônio, empreendedorismo e smart cities e CEO da Station T.