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Comercializadora varejista da Migratio planeja um incremento de R$15 milhões com pequenos consumidores de energia até o final de 2024

Comercializadora varejista da Migratio

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Com a ampliação do Mercado Livre a partir de janeiro de 2024 para todos os consumidores de energia em média e em alta tensão, o Grupo Migratio direciona seu esforço comercial para sua comercializadora varejista, a qual deverá contribuir com mais 20 MW mensais, cruciais para que a empresa alcance sua meta de aumentar o volume de contratos de energia em mais de 22% até o final de 2024. A meta é sair dos atuais 180 MW mensais para 220 MW mensais nos próximos 18 meses em seu portfólio varejista e atacadista.

A Migratio Energia já tem uma carteira na comercializadora varejista de aproximadamente 50 pontos contratados, dos quais 4 já estão operacionais. “Mas queremos rapidamente chegar a 500 pontos até, no máximo, dezembro de 2024”, afirma Hélio Lima, sócio-diretor da empresa. A comercializadora, criada há onze anos em Limeira, no interior de São Paulo, é hoje uma das líderes nacionais na comercialização de energia incentivada com 100% de desconto na TUSD (Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição). É responsável, ainda, pela gestão de mais de 200 pontos entre geradores e consumidores no Mercado Livre e assessorou mais de 50 projetos de geração de energia para assuntos regulatórios, comerciais, obtenção de REIDI e através de análises de viabilidade técnica-financeira.

Hora de comprar

“A hora de fechar contratos desses novos consumidores de energia é agora. Em alguns casos, é possível descontos de até 30% sobre os preços praticados pelas distribuidoras no mercado cativo”, comenta Lima. Inclusive pelo fato de que qualquer migração do mercado cativo para o mercado livre leva, no mínimo, 180 dias, conforme prevê a legislação. Ele calcula que o volume de negócios trazidos pelos pequenos e médios consumidores de média e de alta tensão via a varejista da Migratio no curto prazo representará um incremento no resultado de aproximadamente R$15 milhões até o final de 2024.

“As fortes chuvas dos últimos meses os reservatórios das hidrelétricas estão cheios, o que derruba os preços de energia no País. E quem compra no Mercado Livre trava esse preço por todo o período do contrato, ou seja, conforme o que for acordado entre as partes, isso significa um, dois ou até 5 anos.”

Hélio Lima

Lima estima que, em um raio de 50 quilômetros de Limeira onde está a sede da empresa, há milhares empresas que poderão optar por serem abastecidas pelo mercado livre de energia já a partir do ano que vem. “A nossa proximidade com médias e pequenas empresas do interior de São Paulo, o conhecimento de sua cultura, bem como sistemas especializados na gestão da contratação de energia dos clientes, a nossa expertise de mais de 10 anos atuando no mercado de energia, uma equipe forte e especializada e nossas ofertas especiais para esse segmento, tornam a nossa varejista em um player de mercado extremamente competitivo”, justifica.

Flexibilidade nos contratos

Entre as ofertas da Migratio Energia, a mais expressiva talvez seja a total flexibilidade dos contratos na sua comercializadora varejista. Ou seja, para os pequenos consumidores, ainda que uma empresa consuma mais energia do que contratou – e isso é comum, por exemplo, se um shopping está em alto verão, quando há muita demanda por ar-condicionado, ou se há um súbito aumento de produção em uma indústria – poderá contar com o fornecimento desse volume excedente de eletricidade pelo mesmo preço de seu contrato original.

“Vamos absorver essa variação de consumo por parte de nossos clientes, mantendo o mesmo preço de energia que está em seu contrato, independente do que é cobrado no mercado de curto prazo (também conhecido por Spot), onde os preços de energia são tradicionalmente muito mais altos”, acrescenta.

De acordo com Lima, a Migratio Energia também dará gratuitamente a seus novos e pequenos clientes de média e alta tensão I-RECs (Certificados de Energia Renovável), para que possam comprovar em seus balanços que consomem energia de fontes renováveis. Da mesma forma, a empresa cobrirá até R$ 5 mil os custos para a adequação necessária de seus clientes ao sistema de medição de energia usado no Mercado Livre. Já, os contratos na comercializadora varejista poderão ser de 1 a 5 anos, “conforme o gosto do freguês”, brinca Lima, com reajustes anuais pelo IPCA.

Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia já abrange perto de 12 mil empresas que consomem perto de 40% de toda a eletricidade em utilizada no País. A partir de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) estima que 109 mil novas empresas estarão aptas a migrar para o esse regime de compra e venda de energia. Na prática, quem se abastece de energia por meio do Mercado Livre, compra a sua energia de geradores – direta ou indiretamente, via comercializadoras atacadistas ou varejistas. “Negociar seus contratos de energia traz uma segurança maior ao empresário e não fica mais à mercê da variação de preços de bandeiras amarela ou vermelha”, argumenta Lima. “Estamos falando de algo muito precioso ao empresário, que é a previsibilidade dos custos”, acrescenta.