Depois da euforia da pandemia e o boom do universo das startups, o ano de 2022 não tem sido favorável para muitas delas no Brasil. Além da crise da falta de cheques no caixa, alguns unicórnios tiveram que realizar demissões em massa, culpando os reveses macroeconômicos inesperados do mercado, as consequências da guerra entre Ucrânia e Rússia que já se estendem por mais de seis meses, além de outros diversos motivos.
A crise é real, mas agora o questionamento que fica é: como sair dela? Mesmo sem uma espécie de fórmula mágica, algumas opções para tentar se livrar desse cenário começam a aparecer. Veja abaixo 4 dicas que podem ajudar as startups a recomeçarem.
1 – Continue investindo em inovação
Mesmo que o caixa esteja em baixa, eliminar os custos com produtos e inovação não deve ser uma opção. Já existem plataformas que auxiliam nesse sentido, disponibilizando squads de alta demanda por projetos, o que pode ter melhor custo e benefício em momentos como esse. Um desses casos é a BossaBox, que também é uma startup no modelo de marketplace e tem o objetivo de conectar empresas que buscam avançar no quesito inovação, com profissionais de tecnologia, tudo isso de forma terceirizada. Ou seja, você contrata um time totalmente especializado naquele projeto que será realizado, e conta com a expertise e segurança de uma empresa totalmente consolidada no mercado de tecnologia para a entrega do mesmo.
Em conjunto com outras grandes empresas do setor, a BossaBox acaba de produzir o e-book Manual de como navegar pelo downturn dos negócios, que traz um resumo do cenário macroeconômico de downturn, layoffs e tudo sobre o que o mercado de inovação está passando. O conteúdo contém também dicas de especialistas de organizações como Cubo, Endeavor, Grão Venture Capital, Astella, e outros, sobre como repensar a estrutura de negócio e potencializá-lo com talentos de alta performance.
2 – Estude realizar um rebranding
Ter um posicionamento de marca e saber agir diante de crises como essa é fundamental. Por isso, o branding, que é uma soma de ações alinhadas aos valores de marca, posicionamento e propósito, é essencial para a criação de estratégias que auxiliem as startups nesses momentos.
Quando surge a necessidade de um novo reposicionamento para mudar a percepção do público, o rebranding deve ser estudado pela empresa, a fim de ressignificar a sua imagem. As ações podem alterar coisas como as mudanças de nome, identidade visual do negócio, logo, design, entre outros elementos da empresa. Em momentos de crise nas startups, como casos de demissões em massa, o rebranding irá reestruturar as estratégias de marketing definidas pelo branding anteriormente, visando criar resultados positivos.
“Na hora de buscar por um reposicionamento de marca, é importante contar com empresas especializadas nesse tipo de serviço, foi por isso que criei a Introduce to Market, como forma de auxiliar e permitir que os negócios sejam impulsionados a avançar – em receita e autoridade”, explica Ana Meneguini, fundadora da ITM.
Para realizar as metas, são formados squads de profissionais com o perfil necessário para cada empresa. Esse é o grande diferencial que a ITM oferece: a personalização do conteúdo e das entregas. São investigadas as principais dores e propostas soluções para que, após o rebranding, a empresa possa seguir em expansão com as estratégias.
3 – Procure uma consultoria especializada
É crucial contar com auxílio especializado neste momento. A Semente Negócios, empresa de educação empreendedora que tem o propósito de promover a prosperidade por meio da inovação, conta com projetos e programas em inovação, como empreendedorismo e aceleração de startups. Neles, os profissionais especializados da empresa passam a auxiliar os empreendedores a desenvolver modelos de negócios viáveis, em fases iniciais ou avançadas. Além disso, desenvolve metodologias de acordo com cada situação e objetivo identificando os desafios da startup com soluções sob medidas, como em casos de crise como esse atual.
4 – Se for o caso, vá atrás de crédito para PMEs
Com o ecossistema em crise, buscar alternativas de crédito fora de ambientes tradicionais, como por exemplo, em fintechs, pode ajudar na recuperação. “Quando pensamos em fintechs, logo as associamos a companhias de tecnologia com soluções financeiras voltadas para pessoas físicas, mas há também o mercado voltado para as empresas, que apoiam startups e PMEs, apresentando mais facilidade e agilidade no atendimento e resposta à solicitação de crédito. Entre as principais vantagens deste segmento está uma maior transparência, limites e prazos mais altos além de opções de pagamento menos burocráticas”, explica Francisco Pereira, CEO da Trademaster, fintech especializada em soluções financeiras e de crédito B2B para o varejo, indústria e distribuidores.