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Inovação é a bola da vez

Inovação é a bola da vez

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A pandemia desencadeou uma crise econômica que afetou vários setores, dentre eles, a indústria gráfica. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF), somente 13% das empresas do setor mantiveram normalmente a produção. Além disso, a demanda pelos serviços gráficos caiu em mais de 91% das companhias.

Mesmo em meio ao cenário desfavorável, a Koloro Indústria Gráfica decidiu inovar. “Foi preciso refazer nosso planejamento, investir no marketing digital, criar novas técnicas e produtos para atrair clientes, além de investir em maquinário para aumentar a produtividade do nosso trabalho”, conta Ronymarco Lemos, proprietário da empresa.

Um dos grandes diferenciais foi a inserção da realidade aumentada. 

“Com o crescimento do uso dos smartphones, os QR Codes, imagens bidimensionais que revelam informações ao serem escaneados pela câmera do celular, ganharam espaço. Atualmente, um catálogo pode conter um logotipo da empresa que, ao ser escaneado pelo telefone, pode reproduzir um vídeo institucional no aparelho. Ou seja, o material físico passa a ser um elo que direciona o usuário para o ambiente virtual”, explica.

Sem medo dos desafios 

Ronymarco Lemos é a exemplificação de que quem planeja consegue ir longe. Graduado em Engenharia Industrial Elétrica pelo CEFET-MG, trabalhou como engenheiro em empresas alemãs e, em 2007, decidiu empreender em um negócio bastante promissor. Ali, nascia a Euroflex do Brasil, um escritório de representação comercial para máquinas e insumos gráficos, tendo sido a maioria de suas representadas originárias da Europa, EUA e China.

“Em 2015, me tornei sócio na Companhia da Cor quando esta adquiriu a Tamóios Editora Gráfica. Foi um passo gigantesco, mas firme. Então, veio a Koloro Indústria Gráfica e 6 anos depois surgiu a oportunidade de adquirir a empresa por completo e não pensei duas vezes, mas claro, sempre contei com o apoio de uma empresa de consultoria para tomar as melhores decisões”, lembra.

Processos, pessoas e inovação são as chaves da gestão atual da Koloro, mesmo no auge da pandemia a visão de futuro, a certeza de que tudo se resolveria e de que quem estivesse preparado sairia na frente, fez com que houvesse investimentos em novas linhas de produtos e a otimização das já existentes. Surgiu em 2020 a linha de copos de papel, Kopoloro – O copo do Bem, e já em 2021 ampliou-se para potes e vasilhas de papel.

A linha de sacolas e sacos de papel também teve um aumento de demandas com o serviço delivery e máquinas de alta produtividade foram trazidas para complementar e atender os clientes com maior rapidez.

“Não parou por aí, pois com todo mundo em casa, aquele desejo de muitos de escrever um livro tornou-se realidade e, mais uma vez, a oportunidade apareceu para o crescimento no mercado editorial de pequenas e grandes tiragens. Vimos a necessidade melhorar esta linha e investimos nos equipamentos digitais para imprimir pequenas tiragens de livros, como 20, 50 livros”, acrescenta o proprietário. 

Com o fim da pandemia e com a retomada dos eventos, a gráfica voltou a produzir não como antes, mas de uma maneira muito mais eficiente, assim está colhendo os frutos do planejamento estratégico audacioso, crescendo mês a mês tanto em vendas como em faturamento.

Sustentabilidade em destaque

A Koloro também se preocupa com o meio ambiente, outro diferencial da empresa. 

“Entendemos a importância do meio ambiente na nossa vida, ele nos dá sustento e nada mais justo do que retribuirmos cuidando dele, diminuindo os impactos que a nossa atividade pode gerar”, diz.

O cuidado vai desde a matéria prima até a não geração de efluentes.

“A nossa matéria prima vem de matas de reflorestamento destinadas à produção de celulose para o papel. Desde a sua origem, o ciclo da gráfica é positivo. O papel é um ciclo do bem, somos uma empresa consciente, que busca constantemente o conhecimento e a prática, a ação e a tecnologia, mais responsáveis”.

Além disso, todo químico utilizado é descartado em recipientes próprios e coletados por uma empresa certificada para dar um destino correto a estes químicos.

“Se não fizermos isto, não conseguimos licenças ambientais para operar. Nenhum efluente vai para a rede pluvial”, esclarece.

Em meio a tantas inovações, os resultados são surpreendentes. Ronymarco manteve os funcionários contratados no final do ano para atender a demanda prevista.

  “Os pedidos para depois das festas também aumentaram. Logo, foi preciso efetivar os funcionários temporários contratados  no último trimestre de 2021. Além de gerar emprego,  ajudamos a movimentar a economia. O faturamento da empresa foi 30% maior no último trimestre”, comemora.