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Inovação Corporativa sem tabus: os mitos que limitam a transformação

Inovação Corporativa sem tabus os mitos que limitam a transformação

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No cenário dinâmico e acelerado da atualidade, a inovação é a força motriz para o progresso em todos os setores, além de ser prioridade inegável para a maioria das empresas no Brasil. No entanto, à medida que a tecnologia avança rapidamente, muitos mitos e concepções equivocadas cercam o conceito de inovação, gerando dúvidas e receios que podem frear seu potencial transformador.

Quanto mais esclarecidas estiverem as dúvidas, melhor para o mercado como um todo, já que ela chegou para ficar. A partir do estudo Most Innovative Companies 2023: Reaching New Heights in Uncertain Times, feito pelo Boston Consulting Group (BCG), 79% das companhias incluem a inovação na lista das metas empresariais. Já a International Data Corporation prevê que, até 2026, cerca de 75% das principais companhias terão estabelecido programas e investimentos de inovação digital.

Os dados revelam um amadurecimento significativo no entendimento do papel da inovação na busca pela competitividade e pela sustentabilidade. Pensando no longo prazo, é uma questão de sobrevivência das instituições. “As empresas que não inovam correm o risco de perder relevância. Inovar é uma forma de garantir que estamos prontos para as problemáticas do presente e do futuro, dando impulso para o crescimento”, afirma Orlando Ovigli, vice-presidente de Digital Solutions da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que impulsiona o futuro dos negócios.

Acompanhe, a seguir, os mitos mais comuns.

Mito 1: Empresas tradicionais são mais limitadas para inovar

Diversas corporações consolidadas têm demonstrado que é viável superar suas barreiras internas e moldar sua cultura ao longo do tempo, uma vez que elas não são estáticas nem imutáveis, podendo ser transformadas por meio de iniciativas adequadas.

“A inovação não está diretamente relacionada ao porte da empresa ou à sua estabilidade no mercado, mas sim à cultura e à disposição para adaptar-se às mudanças. Por isso, adotar metodologias ágeis e fomentar a colaboração entre equipes permite que grandes companhias transformem a ‘burocracia’ em um ambiente favorável às novas ideias.”

Orlando Ovigli

Mito 2: A forma como sempre fizemos as coisas é a melhor maneira

Ao defender que as práticas tradicionais são as mais eficazes, os colaboradores tendem a resistir a qualquer tentativa de mudança, mesmo que as novas abordagens sejam mais eficientes ou tragam mais resultados.

Orlando defende que a liderança saia da zona de conforto, incentive a busca por novas formas de pensar e pelo aprendizado contínuo, mostrando aos colaboradores que a mudança não representa uma ameaça, e sim uma oportunidade de crescimento e melhoria. “Dessa forma, tornamos o progresso da empresa palpável e garantimos a relevância em um mercado em constante transformação”, continua.

Mito 3: O risco de inovar não vale a pena

Abordagens tradicionais são importantes, mas nem sempre estão alinhadas com as necessidades do mercado. O medo de falhas ou perdas financeiras pode tolher potenciais ganhos e evolução de marca. Esse receio pode ser amenizado por meio de uma abordagem estratégica, em que a empresa identifica e valida hipóteses de inovação através de experimentações de ciclos rápidos, com baixo investimento e risco.

Mito 4: Inovar custa caro

A inovação pode exigir recursos financeiros iniciais, mas, por se tratar de uma questão de retorno sob investimento, as sugestões podem ser calculadas e mensuradas com apoio estratégico e ferramentas certas. Compreender que a inovação proporciona benefícios a longo prazo é considerar que ela também é capaz de superar esses custos.

“Na realidade, a inovação não se limita a criar algo completamente revolucionário; ela abrange uma ampla gama de possibilidades. Independente do tamanho da nova solução ou produto proposto, a empresa pode atrair mais clientes, conquistar uma posição de destaque em seu setor, garantir um aumento das receitas e a fidelização dos clientes, o que compensa os investimentos,” conclui o VP da FCamara.

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