Com foco no impacto global do design, o prêmio iF Design Award foi criado em 1953 na Alemanha e neste ano recebeu 10.800 inscrições de 72 países. A brain4care conquistou o reconhecimento com a versão 2.0 de sua tecnologia de monitorização não invasiva da complacência intracraniana, lançada no final do ano passado, no Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva.
A healthtech brasileira brain4care acaba de ser contemplada com o IF Design Award, uma das premiações mais respeitadas no mundo, considerada um selo de excelência ao avaliar o impacto global do design. A brain4care concorreu com a tecnologia 2.0, a terceira geração de sua inovação, que permite o monitoramento não invasivo que fornece dados da pressão e complacência intracraniana, na categoria Medical/Healthcare. Criado na Alemanha em 1953, o prêmio é organizado pelo iF International Forum Design GMbH, com sede em Hannover. Neste ano, o IF Design Award recebeu 10.800 inscrições de 72 países. Os vencedores são selecionados com base em critérios rigorosos que incluem inovação, funcionalidades, estética e responsabilidade social.
“Esse prêmio é uma evidência de que avançamos muito nos últimos anos. Nossa tecnologia 2.0 mostra que deixamos de ser uma startup com ideias promissoras e uma oferta inicial para nos tornarmos uma healthtech que entrega uma resposta de valor, com alta efetividade e impacto na vida das pessoas.”
Renato Abe, diretor de marketing da brain4care.
Ele destaca que, para o êxito desta jornada, foi importante ter a parceria com Gustavo Chelles e Romy Hayashi, da Chelles & Hayashi Design, que acompanham a brain4care desde a primeira versão do sensor wireless, em 2019. Chelles e Hayashi assinam o design da versão premiada do sensor brain4care.
Rodrigo Andrade, diretor de Desenvolvimento de Produto e Pesquisa da brain4care, destaca que os aperfeiçoamentos da atual versão da tecnologia brain4care são resultados, entre outros aspectos, da escuta cuidadosa das sugestões dos clientes. “Com base nas observações de nossos clientes e de nosso amadurecimento em relação à tecnologia, implementamos uma série de melhorias que facilitam a utilização correta e o conforto do paciente, além de elevar ainda mais a efetividade da solução”, afirma. Para o executivo, a conquista da importante premiação é sinal de que a brain4care trilha o caminho certo.
Como funciona
Com a tecnologia brain4care, a monitorização da pressão e complacência intracraniana é realizada por meio de um sensor posicionado externamente na cabeça do paciente. Esse dispositivo capta as mínimas movimentações da caixa craniana e as transmite para a cloud da brain4care, onde algoritmos consolidam as informações em gráficos e relatórios, transmitidos em minutos para a equipe médica, que pode visualizá-los em um dispositivo (um tablet ou um smartphone, por exemplo) conectado à internet. A solução é disruptiva porque antes da brain4care, a obtenção de dados sobre a pressão intracraniana só era possível por meio de procedimentos invasivos cujo padrão ouro consiste na inserção cirúrgica de um cateter na caixa craniana do paciente.
“Entre os destaques da versão 2.0 está a interface com leds que auxilia a equipe médica no controle de posicionamento e aperto do sensor, agilizando muito a instalação e estabilização do sinal. São eles: design e instalação mais amigável, com rápida estabilização do sinal; design que proporciona fácil posicionamento do sensor no paciente; banda de fixação do sensor adaptável a diferentes perímetros da cabeça para uso em adultos e crianças; alcance sem fio de 10 metros; carregamento wireless; autonomia para 10 horas contínuas de monitorização; guia inteligente que gera indicadores luminosos se o dispositivo for posicionado muito solto em torno da cabeça do paciente (alerta amarelo), muito apertado (vermelho), corretamente (branco); bluetooth 5.0; aplicativo compatível com plataformas Android e iOS (versão superior a 3.1). Além disso, a tecnologia não utiliza descartáveis, o que a coloca alinhada aos valores de sustentabilidade.