Pesquisar
Close this search box.

“Fintechs de bairro”: pequenos empreendedores de maquininhas de cartão competem com gigantes do setor

Compartilhe este conteúdo:

CEO da Paytime, de soluções financeiras White Label, explica o mercado crescente das pequenas fintechs, como elas podem representar uma oportunidade para quem quer empreender

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as transações realizadas via cartões (de crédito, débito e pré-pagos) estão agitadas: o movimento em 2023 foi de R$ 3,73 trilhões, um aumento de 10,1% em relação ao ano anterior. E, ao contrário do que muitos podem imaginar, diversas empresas pequenas fizeram parte desse avanço.

São as “fintechs de bairro”, que oferecem máquinas de cartões e outros serviços financeiros para estabelecimentos em suas regiões. Ou seja, muitas pessoas estão encontrando marcas novas no comércio local, e não apenas as gigantes populares. Essa é uma realidade que tende a crescer, considerando que o método de pagamento mais utilizado pelos brasileiros é o cartão de crédito (preferido por 80% dos consumidores, segundo pesquisa da Opinion Box.

“O mercado de maquininhas de cartão é bastante diversificado e tem crescido significativamente nos últimos anos, principalmente por conta do avanço da tecnologia e dos bancos digitais, que facilitam a emissão de cartões. A projeção é que os números continuem subindo nos próximos anos”, afirma Leonardo Moreira Gomes, CEO e cofundador da Paytime, que oferece toda a estrutura para o desenvolvimento desse tipo de fintech.

Mas o que leva os comerciantes a escolherem as marcas menos conhecidas de maquininhas? “Trata-se de um serviço e produto que demandam confiança e credibilidade, e lidar diretamente com o proprietário da empresa, bem como garantir um atendimento ágil, são vantagens competitivas”, explica o CEO.

Essa proximidade permite que as fintechs estabeleçam uma relação mais próxima e pessoal com a comunidade ao redor, inclusive realizando parcerias estratégicas ou patrocinando iniciativas. Até mesmo a abordagem comercial presencial, com contato direto, pode ser vista como benefício. É uma alternativa que grandes players não conseguem reproduzir da mesma maneira.

Oportunidade para empreender

Essas soluções também representam uma possibilidade real de empreender e criar um negócio  rentável. “Oferecemos toda a tecnologia e estrutura para a criação de um negócio complexo, mas bastante rentável. Temos muitos casos de pessoas aqui que mudaram de vida por meio de soluções fintechs”, acrescenta Leonardo.

É assim que a Paytime, em cinco anos, transacionou mais de 15 bilhões de reais. Ao oferecer a estrutura — que pode incluir desde maquininhas até contas digitais e portais de controle de vendas —, ela permite que as fintechs se concentrem na operação em si. Por atuar em um modelo White Label, cada fintech inclui sua própria marca nos equipamentos e softwares, o que fortalece o branding e aumenta seu reconhecimento no mercado de meios de pagamento local. Além disso, a Paytime também cuida de todas as questões regulatórias, incluindo a conformidade com bandeiras, adquirentes e registradores.

Com o avanço da tecnologia e dos bancos digitais, a emissão de cartões tem sido facilitada e é provável que os números continuem crescendo nos próximos anos. Esse é outro fator que tem impulsionado o surgimento de startups na área.

“As pessoas estão descobrindo novos caminhos para empreender e o Brasil tem muito a ganhar com isso, pois cria um ambiente dinâmico e competitivo. As maquininhas de cartão fazem parte de uma área de baixo risco, rápido retorno e escalável, e juntando tudo isso com inovação, adaptabilidade e foco no cliente, temos ótimos ingredientes para o sucesso”, conclui o especialista.

Sobre a Paytime

A Paytime é uma Fintech As A Service, que tem como objetivo democratizar o mercado de pagamentos e serviços bancários no Brasil. Fundada em 2018, está presente em todos os estados do país e possui mais de 70 mil clientes cadastrados, além de transacionar cerca de R$ 5 bilhões por ano. É a primeira fintech brasileira White Label e no-code por assinatura, oferecendo toda a estrutura tecnológica e regulatória necessária para a operação com maquininhas de cartões, contas digitais e outras soluções financeiras.