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Dark Kitchen é modelo de negócio atrativo para quem deseja empreender

modelo de negócios com operação Dark Kitchen

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Durante o período de pandemia, as empresas, comércios e estabelecimentos em geral precisaram se reinventar e modernizar o atendimento. Boa parte passou a dedicar atenção redobrada a canais de vendas diferentes, caso do delivery e das plataformas digitais. Foi nesse período, inclusive, que novos modelos de negócios surgiram para suprir a necessidade do momento e para atender o novo hábito de consumo e comportamento. Falando especialmente do setor de comércios de alimentos, o delivery passou de canal alternativo a protagonista e ajudou a manter muitos negócios em operação. Dentro desta proposta, os modelos de negócios Dark Kitchen ou Ghost Kitchen, ganharam ainda mais relevância e mostramque vieram para ficar. 

Essa nova modalidade vem ganhando notoriedade por se tratar de um restaurante completo dedicado exclusivamente ao delivery ou take away. Nesse tipo de negócio, não é possível que o cliente faça seus pedidos pessoalmente ou desfrute dos pratos desejados em um salão como em um restaurante convencional. Os pedidos são realizados apenas online, por meio dos aplicativos de entregas. 

Dados do setor mostraram que esse modelo de operação já caiu nas graças de todos, inclusive, das redes que estão apostando no modelo e disponibilizando franquias para expansão dos negócios. 

De acordo com a Pesquisa de Desempenho do setor, feita pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), referente ao segundo trimestre de 2021, as Dark Kitchens estão sendo adotadas por 57,4% das franquias, sendo que 21,3% das redes já estão atuando com o modelo de negócios e outras 11,5% estavam em fase de implementação da operação. 

Ainda de acordo com esse levantamento, as Dark Kitchens representam 7,2% do faturamento das redes que adotaram este modelo. A projeção é de que esta parcela possa chegar a 13,5% do faturamento.  Outra informação importante é que das franquias que adotaram o modelo como formato de franquia, 13,1% possuem uma Dark Kitchen própria da rede e 8,2% das redes utilizam Dark Kitchens terceirizadas ou comunitárias. 

Diante desses dados e do crescimento do modelo de negócios com operação Dark Kitchen, o que você acha de uma pauta destacando redes que disponibilizam esse modelo de negócios como boa opção de negócio? Por ter operação mais enxuta, essas franquias acabam tendo investimento mais atrativo e a própria operação acaba sendo mais simples. 

Reconhecida por ter suas cozinhas a bordo de ônibus antigos e combinar o melhor da experiência comida de rua com o conforto das lanchonetes tradicionais – que adotou o modelo de franquias Dark Kitchen e já tem unidades em atividade na Grande São Paulo. O investimento para obter um modelo dessa operação na rede varia entre R$ 120 mil e R$ 140 mil – 1/5 do montante necessário para abertura de uma unidade padrão, com o ônibus vermelho – com faturamento que pode superar os R$ 140 mil por mês e recuperação do valor investido em um prazo de até 12 meses. A marca projeta um crescimento de 20% nesse ano.