A EcoRodovias, uma das maiores empresas de infraestrutura rodoviária do País, lançou um desafio para startups de inovação: criar um modelo inteligente de classificação das causas raízes de acidentes de tráfego, no intuito de aprimorar as medidas preventivas a serem aplicadas em seus Programas de Redução de Acidentes e, na sequência, previsões de riscos de acidentes. As empresas interessadas em apresentar soluções têm até o dia 7 de abril se inscreverem na Aevo, plataforma de inovação aberta.
O desafio busca atender dois valores importantes para a companhia: segurança viária e inovação, temas que, inclusive, integram a estratégia de negócios da EcoRodovias.
“Queremos otimizar nossos processos para que as concessionárias possam trabalhar de forma preditiva, melhorando a operação das rodovias e, principalmente, reduzindo acidentes e vítimas. Esse é um projeto bastante envolvente porque, no fim do dia, o que queremos é usar a tecnologia para salvar vidas.”
Afrânio Spolador
A solução deve partir do cruzamento de informações dos acidentes e registros que já constam no banco de dados das concessionárias como localização, características e dinâmica das ocorrências; trajetória de GPS; característica geométricas da via como raio de curva e declividades; imagens de câmeras instaladas nas rodovias, condições climáticas e condições do pavimento, entre outros parâmetros. “A identificação das causas raízes dos acidentes é uma matéria analítica, baseada em padrões, e aplicada a uma ampla base estatística, ou seja, é um alvo típico de aplicação de Inteligência Artificial”, explica Filippo Chiariello, Diretor de Engenharia da EcoRodovias. Para a implementação desse projeto, a EcoRodovias também leva em consideração as possíveis integrações com a metodologia iRap, programa internacional de segurança viária com foco na redução de acidentes e de risco de mortes nas rodovias. A iniciativa deste desafio conta com apoio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres e da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
Em breve, a companhia irá lançar novos desafios para start ups, tanto pela Aevo quanto pela plataforma Cubo Itaú. “Estamos ampliando o nosso ecossistema de inovação aberta, o InovaEco, onde buscamos parcerias com instituições acadêmicas, governos, start ups e outros players do mercado para promover aprimoramentos tanto para o setor, quanto para a nossa gestão”, explica Afrânio.
