A comunicação sem fio depende de sistemas de radiofrequência (RF) que transmitem e recebem sinais de rádio, significando que o transmissor e o receptor são fatores chaves para inovar no uso eficiente dessas frequências. A 5G Americas, a voz da 5G e 4G LTE para as Américas, anunciou hoje a divulgação do relatório “Desempenho de Receptores de Radiofrequência”, uma análise técnica pontual do desempenho de receptores, acompanhada por recomendações da 5G Americas que levam em consideração a recente FCC Notice of Inquiry (uma espécie de consulta pública) de 2022.
Chris Pearson, Presidente da 5G Americas, disse: “O desempenho do receptor é dinâmico. É parte de um processo de evolução que acompanha o crescimento do ecossistema e congestionamento do espectro. A 5G Americas está apresentando algumas recomendações para o desenvolvimento de soluções positivas porque além de ser um recurso importante, as radiofrequências são influenciadas pelo desempenho do receptor”.
O uso eficiente dessas frequências exige transmissores e receptores que funcionam corretamente e apresentam a capacidade de atender à crescente demanda por capacidade de rede. Nos EUA, as regras atuais estão principalmente focadas em transmissores, e a inclusão de restrições para compensar o desempenho inadequado de receptores mais antigos pode ser contraprodutiva. Qualquer avanço no desempenho dos receptores terá que lidar com vários fatores, como os aspectos técnicos, a coexistência entre usuários das frequências e políticas setoriais.
O relatório “Desempenho de Receptores de Radiofrequência” apresenta uma análise técnica do desempenho de receptores e inclui algumas recomendações específicas, contribuindo para soluções positivas para assegurar a coexistência de setores durante esse processo de aprimoramento e ajudar a formulação de políticas públicas.
Alguns dos tópicos nesse relatório da 5G Americas sobre os padrões para receptores incluem:
- O problema básico de interferência fora de banda (Efeito do sinal de filtragem e transmissão do receptor);
- Trabalhos anteriores e atuais de padronização dos receptores
- Outros estudos, análises e memorandos relevantes;
- Informações técnicas (Sensibilidade, linearidade, alcance dinâmico, razão de proteção, seletividade, bloqueio e sobrecarga e rejeição de respostas espúrias);
- O impacto do receptor sobre a coexistência;
- Questões políticas e setoriais;
- Política de Limites de Interferência; e
- Recomendações técnicas e políticas da 5G Americas.
Ali Khayrallah, Assessor Técnico Sênior da Ericsson disse, “O autopoliciamento, quando realizado de forma efetiva, evita a necessidade de regulamentação de setores como redes móveis onde já existe um sistema dinâmico de padronização que funciona bem, além de forças de mercado que incentivam a atualização de equipamentos para melhorar o desempenho. No entanto, em outros setores que não possuem esses mecanismos a regulamentação pode ser necessária”. Ele continuou: “Um diálogo constante entre todas as partes interessadas, ou seja, os setores, agências de regulamentação e os usuários atuais e futuros das radiofrequências é uma forma de fomentar a inovação e continuar aproveitando tudo que as radiofrequências tenham a oferecer”.