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O futuro da logística: tecnologia e IA lideram revolução do setor

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Por Rafael Morsch, COO e sócio-fundador da TECADI

O avanço contínuo das soluções tecnológicas tem desencadeado revoluções em praticamente todos os setores de atuação do mercado corporativo. À medida que as ferramentas digitais se tornam cada vez mais sofisticadas e avançadas, elas proporcionam eficiência e agilidade. A logística, claro, não foge a essa tendência, se beneficiando significativamente desse panorama. 

Atuando diretamente com consumidores cada vez mais exigentes, as empresas do nicho têm encontrado nas tecnologias mais atuais do mercado, tais como inteligência artificial, drones e veículos autônomos, realidade aumentada, Big Data e Analytics, ferramentas indispensáveis para assegurar a agilidade e assertividade necessárias à consolidação de um serviço verdadeiramente funcional. 

Graças a aplicação das soluções, as companhias têm garantido a automatização dos processos e o aprimoramento na gestão do tempo e dos custos despendidos nas operações logísticas, seja nos serviços de movimentação, armazenamento, transporte e entrega dos produtos. Como resultado, o que temos observado é a construção de experiências cada vez mais sólidas e satisfatórias para os clientes, que tem a seu dispor entregas mais econômicas, rápidas e confiáveis.

Presente e futuro inteligentes

Um exemplo direto que pode ser ilustrado é o uso da inteligência artificial, que hoje já é tratada como um pilar fundamental para a estruturação de uma logística mais produtiva. Tal tecnologia garante às empresas tomadas de decisões mais bem informadas e eficientes, o que impacta diretamente na construção de uma rotina mais hábil. 

Atualmente, sistemas baseados em IA e machine learning são essenciais em toda a cadeia operacional da área, passando desde o monitoramento preditivo do estado de veículos e equipamentos da operação, até a otimização na busca das melhores rotas para entregas. Não só isso, a tecnologia vem contribuindo ainda para aprimorar o gerenciamento do estoque. Por meio de seus algoritmos, a ferramenta permite uma melhor análise de padrões de consumo e históricos de vendas, assegurando que os lojistas evitem o excesso ou a falta dos produtos. 

Vale ressaltar também que a capacidade atrelada a esse tipo de inteligência tem se desenvolvido em ritmo escalonável nos últimos anos. Ou seja, a implementação do modelo no setor deve seguir pelo mesmo caminho. À medida que a tecnologia evolui, novas aplicações e aprimoramentos surgirão, proporcionando oportunidades para maior automação, eficiência operacional e tomada de decisões ainda mais precisas. 

Inovação que vai além

Todo o potencial se torna ainda mais vigoroso, quando avaliamos que o trabalho não deve ser feito sozinho, mas de forma conjunta com outras tecnologias disponíveis no mercado, como, por exemplo, o caso dos drones. Equipados com sensores avançados, eles são capazes de realizar varreduras rápidas e precisas em grandes áreas, acelerando e reduzindo erros associados à contagem manual em armazéns. Além disso, o uso da ferramenta contribui para um ambiente de trabalho seguro, pois minimiza a necessidade de funcionários entrarem em áreas potencialmente perigosas.

Outra tecnologia que tem chamado a atenção do setor é a RFID, sigla utilizada para Identificação por Radiofrequência. O recurso permite uma rastreabilidade mais precisa dos produtos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, desde a produção até a entrega. Assim, a indústria garante uma gestão holística ao inventário, minimizando drasticamente a probabilidade de erros e reduzindo custos. 

Alinhado ao trabalho de monitoramento, há de se destacar ainda o papel desempenhado pelas plataformas voltadas à integração de sistemas. Elas, através do trabalho de sistematização, evitam discrepâncias na gestão do estoque em relação aos pedidos efetuados, trazendo transparência e assertividade para toda a cadeia de suprimentos.

O fato é que o impacto das soluções tecnológicas na logística já é incontestável. Hoje, ferramentas como inteligência artificial, drones e RFID redefiniram paradigmas e são aliadas fundamentais para o contínuo desenvolvimento do setor. Portanto, os players do setor que não se adaptarem a esse novo momento, tendem a se prejudicarem perante a concorrência.


*Rafael Morsch é COO e sócio-fundador do TECADI, com mais de 25 anos de experiência como gestor operacional no mercado de logística, Morsch liderou projetos de alto impacto em empresas como Eichenberg & Transeich e Kuehne Nagel. Desde 2012, atua como diretor de Operações do TECADI com papel crucial no crescimento dos negócios da empresa.